Ser enfermeiro por opção e decisão consciente corresponde, antes de mais, à entrega a uma missão profundamente humanista.
Um humanismo feito de disponibilidade e atenção permanentes para com aqueles que se encontram ou se entregam aos nossos cuidados e à nossa atuação profissional, mas também do mais completo sentido de compromisso e responsabilidade em todos os seus domínios.
Mas ser enfermeiro é também um enorme desafio de enriquecimento pessoal, que todos os dias nos permite um melhor e mais profundo conhecimento de nós próprios e dos nossos limites enquanto seres humanos e, por essa via, de um alargamento das perspetivas que temos sobre nós próprios.
Ser enfermeiro numa instituição como a ULS Santa Maria, pelo seu prestígio, diferenciação, especialização e aposta permanente na inovação, eleva tudo isto a um patamar superior.
Mas há duas realidades que são inquestionáveis no que à Enfermagem e aos Enfermeiros diz respeito: a primeira, creio que genericamente reconhecida, é a de que é o enfermeiro o profissional de saúde que está perto do doente nas 24h do dia e, por isso mesmo, pela sua capacidade de observação treinada ou pela confiança que seja capaz de conquistar junto dos doentes, o primeiro que deteta, avalia e tem de valorizar para efeitos de adequada intervenção, todas as necessidades de cuidados, não só de enfermagem ou clínicas, mas em todas as dimensões do Ser Humano, designadamente as de natureza social, cultural, confessional ou outras; a segunda, que creio muitas vezes não consciencializadas pelos próprios enfermeiros, é a de que a Enfermagem é a maior classe profissional do nosso sistema de saúde.
E esta constatação tem de nos remeter para o caminho que ainda falta fazer para o reconhecimento e valorização social da Enfermagem e dos Enfermeiros na nossa sociedade. Um caminho que vem sendo trilhado, com muitos obstáculos, mas também inegáveis sucessos, mas que está ainda longe de cumprido ou alcançado. E que compete, antes de mais e acima de tudo, aos enfermeiros fazer. Com a excelência do seu exercício profissional diário, mas também com a disponibilidade para, com determinação, se quererem fazer representar e afirmar nos “palcos” sociais como outras profissões o fazem.
Têm a palavra, e a ação, os Enfermeiros!
José Esteves Ferreira
Enfermeiro no Centro Ambulatório – Hospitais de Dia
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