Coordenador do Departamento: Mun Faria
O departamento de Cirurgia de Retina e Vítreo presta cuidados cirúrgicos aos doentes com patologia da retina, do vítreo e da interface vitreo-retiniana. Em virtude da sua abrangência e metodologias diferenciadas de abordagem do segmento posterior, acompanha frequentemente doentes com patologia traumática que atinja o segmento posterior, bem como doentes com patologia vítreo retiniana de urgência como endoftalmites, descolamentos de retina e complicações de cirurgias do segmento anterior. Este departamento trata das patologias da retina e da interface vítreo-retiniana e complicações da retinopatia diabética.
- Projecto de utilização de um dispositivo de libertação prolongada de fármaco intra-vítreo
- Estudo das alterações funcionais da retina na utilização de silicone na patologia da retina
- Estudo comparativo de outcomes refrativos de lentes de suporte escleral e suporte iridiano em doentes com lentes luxadas ou na ausência de suporte capsular
Coordenador do Departamento: Luís Abegão Pinto
O Glaucoma é uma neuropatia óptica, responsável pela principal causa de cegueira irreversível, afectando cerca de 200.000 portugueses. O Gabinete de Glaucoma dedica-se a estudar os factores de risco e a personalizar as estratégias terapêuticas para minimizar o dano visual. Tem particular experiência na realização de dispositivos de drenagem e cirurgia minimamente invasiva. Tem, em parceria com o Gabinete de Oftalmologia Pediátrica, um componente significativo no tratamento Glaucoma Congénito/Juvenil.
- Softwares de Inteligência Artificial no diagnóstico de Glaucoma
- Estudos Imagiológicos de dispositivos de drenagem posterior
- Implementação de técnicas minimamente invasivas inovadoras
- Estudo piloto de rastreio populacional (em ligação com o ACES Lisboa Norte)
Coordenador do Departamento: Paulo Guerra
A atividade médica e cirúrgica deste departamento compreende entre outras atividades:
- Diagnóstico e tratamento de doentes com Queratocone ou outras ectasias, cicatrizes da córnea, úlceras, distrofias e degenerescências, olho seco e diversos tipos de queratite ou lesões queráticas
- Adaptação de LC em doentes com Queratocone e outras patologias da córnea que cursam com astigmatismo irregulares
- Cirurgias de Córnea: Transplantes lamelares anteriores (DALK), endoteliais (DMEK) e penetrantes associados ou não a cirurgia de catarata, crosslinking, anéis queráticos, membrana amniótica, lentes intra-oculares fáquicas
Estamos envolvidos na optimização dos nossos resultados clínicos e cirúrgicos, nomeadamente na área da transplantação de córnea, de elevada complexidade e diferenciação, com vista ao desenvolvimento das técnicas de transplantação lamelar que permitam aumentar a satisfação dos nossos doentes e a melhoria da sua qualidade de vida. Introduzimos e utilizamos diversas terapêuticas recentes na área do olho seco, cicatrizes da córnea e queratites crónicas e colaboramos com diversas especialidades (Imunoalergologia, Pneumologia, Hematologia e Reumatologia) na avaliação multidisciplinar de doentes.
Coordenador do Departamento: Inês Leal
O departamento de uveítes tem por missão gerir doentes com patologia inflamatória infecciosa e não infecciosa. Nas suas atividades incluem-se:
- rastreio organizado de inflamação ocular de doentes pediátricos com artrite idiopática juvenil
- gestão integrada de quadros infecciosos e não infecciosos
- ligação frequente para gestão holística dos doentes aos Serviços de Pediatria, Reumatologia, Infeciologia, entre outros
- gestão da segurança e eficácia de doentes a realizar imunomodulação para tratamento da doença de base
- investigação de quadros inflamatórios complexos e gestão integrada de forma multidisciplinar
- rastreio da toxicidade dos antipalúdicos de síntese
- base de dados nacional de doentes com uveíte
- investigação do papel do microbioma e permeabilidade intestinal na uveíte não infecciosa
- imagiologia ocular para diagnóstico e gestão da uveíte
- colaborações múltiplas em ensaios clínicos multicêntricos, projetos de investigação nacionais e internacionais
Coordenador do Departamento: Filipa Jorge Teixeira
O gabinete de oftalmologia pediátrica dedica-se ao diagnóstico e tratamento médico e cirúrgico das doenças oculares que afetam bebés, crianças e adolescentes. Actua também na prevenção de doenças oftalmológicas pediátricas através do rastreio da saúde visual infantil.
Este departamento trabalha em multidisciplinaridade com as outras áreas do serviço de oftalmologia, bem como serviço de pediatria, genética, neurocirurgia, oncologia pediátrica entre outros.
Tem como áreas de diferenciação de acompanhamento e/ou tratamento em idade pediátrica: catarata, glaucoma, obstrução das vias lacrimais, ptose, erros refrativos (hipermetropia, miopia e astigmatismo), ambliopia, tumores oculares, doenças genéticas oculares, doenças neuroftalmológicas e patologias da córnea e retina.
- Glaucoma Pediátrico – novas técnicas cirúrgicas inovadoras
- Neurofibromatose – equipa multidisciplinar acompanhamento oftalmológico
- Rastreio saúde visual infantil
- Controlo da progressão da miopia – atropina e lentes de óculos inovadoras
Coordenador do Departamento: Filipa Jorge Teixeira
O estrabismo é uma alteração do alinhamento dos olhos. Pode afectar desde bebés, crianças a adultos, e afecta cerca de 4% da população. Se não for tratado, o olho desalinhado pode levar à perda de visão e impedir a visão com profundidade.
O tratamento do estrabismo inclui desde correção com óculos, oclusão, a sessões de tratamento de ortóptica. Em diversos casos pode ser necessário cirurgia.
O gabinete de estrabismo dedica-se ao tratamento diferenciado médico-cirúrgico de casos complexos de estrabismo: Estrabismos da infância, Nistagmo, Paralisias oculomotoras, Estrabismo secundário a outras doenças (síndromes genéticas, doenças da tiróide, miopia, traumatismos oculares, etc) e reoperações de estrabismo.
- Toxina botulínica (Botox®) no tratamento de formas especiais de estrabismo pediátrico
- Tratamento cirúrgico de estrabismo secundário a doenças da tiróide
Coordenador do Departamento: Filomena Pinto
A Ecografia Oftálmica é um exame auxiliar de diagnóstico que avalia as alterações à normal eco-estrutura do olho. É um exame não invasivo, eficiente e reprodutível, baseado no comportamento do som (ultrassom) e da sua interação com os tecidos que atravessa durante o seu percurso. Aplicado à oftalmologia permite o estudo da patologia que afeta o segmento anterior e posterior do globo ocular, assim como da órbita anterior (nervo ótico, gordura orbitária e músculos oculomotores extrínsecos).
INDICAÇÕES
- Ecografia do segmento anterior (ultrabiomiscroscopia - UBM): glaucoma e seus mecanismos fisiopatológicos; pré e pós cirurgia de catarata; tumores da iris e corpo ciliar.
- Ecografia do segmento posterior: opacidade dos meios transparentes do olho (córnea, cristalino, vítreo); patologia vítreo-retiniana (hemovitreo, vitrite/endoftalmite, descolamento de retina) e da cinética da interface vítreo-retina; esclerite e traumatismo ocular com ou sem corpo estranho intraocular; e tumores intraoculares.
- Ecografia da órbita: patologia que afeta os músculos oculomotores extrínsecos (miosite, hipertiroidismo); traumatismo e tumores da órbita.
Coordenador do Departamento: Filomena Pinto
Na consulta de Onco-Oftalmologia são avaliados doentes provenientes de diversos Departamentos do Serviço de Oftalmologia, assim como de outros Serviços Hospitalares, nomeadamente Oncologia Médica, Radioterapia, Hematologia, entre outros. Na consulta, e sempre que necessário são realizados outros exames oftalmológicos, em especial a retinografia, a ecografia e a tomografia de coerência ótica (OCT).
O departamento de Onco-Oftalmologia colabora regularmente em vários Ensaios Clinicos associados à Oncologia Médica, em que a observação oftalmológica é obrigatória no início do do tratamento, e no decurso do mesmo sempre que necessário e de acordo com o protocolo do ensaio.
INDICAÇÕES
- Doentes oncológicos, cujo tratamento possa afetar a função visual (efeitos adversos associados à quimioterapia, hormonoterapia ou imunoterapia)
- Tumores intraoculares primários malignos (melanoma, retinoblastoma), benignos (nevo, hemangioma) e secundários (metástase da coroideia/iris/corpo ciliar) cuja origem primária é mais prevalente na mama e pulmão.
- Os tumores da superfície ocular e pálpebras e órbita devem ser referenciados aos Departamentos de Superfície ocular e Córnea, Oculoplástica, e Órbita, respetivamente.
Coordenador do Departamento: Joaquim Prates Canelas
O Departamento de Retina Médica é responsável pelas Consultas de Retina Médica e de Mácula onde se diagnosticam e tratam as mais variadas patologias retinianas e as doenças da Mácula, respetivamente. No primeiro grupo de doenças, destaca-se a retinopatia diabética, uma vez que a diabetes mellitus é considerada uma verdadeira pandemia do século XXI. Na patologia da mácula a degenerescência macular da idade é a mais prevalente, tendo tido um aumento exponencial, devido ao aumento da esperança de vida da população.
Destaca-se a realização de exames complementares de diagnóstico não invasivos como a retinografia, tomografia de coerência ótica (OCT) e OCT angiografia, bem como a angiografia convencional. Do ponto de vista terapêutico, o departamento realiza tratamentos LASER com aparelhos modernos e tratamentos farmacológicos intravítreos, de acordo com as melhores praticas clínicas.
O Departamento tem tido e continuará a ter participação ativa em vários ensaios clínicos internacionais na área da Retina Médica, quer da iniciativa da indústria farmacêutica quer da iniciativa do Investigador. Vários desses estudos levaram à aprovação das mais recentes terapêuticas farmacológicas no âmbito da retina médica.
Coordenador do Departamento: Helena Fialho
No Departamento de Oculoplástica é tratada:
1) Patologia palpebral, quer decorrente de má posição das mesmas em relação ao globo ocular (ptose, dermatocalásia, lagoftalmos, entrópio e ectrópio), alterações do bordo devido a patologia ciliar (triquíase, distiquíase) e neoformativa (benigna e maligna)
2) Patologia da via lacrimal (inflamatória ou obstrutiva)
3) Cirurgia orbitária relacionada com evisceração, enucleação, reconstrução do saco anoftálmico e prolapso de gordura orbitária. A restante patologia orbitária é abordada no Departamento de Órbita. O principal objetivo é a maior proteção do globo ocular, e que a mesma se faça com a obtenção da maior funcionalidade e estética possível.
Coordenador do Departamento: Ana Cláudia Fonseca
O gabinete de Neuroftalmologia do CHULN, EPE – HSM aborda as patologias que afetam a via ótica para além do globo ocular, colaborando em estreita relação com diversas especialidades médicas e cirúrgicas, nomeadamente com a Neurologia e Neurocirurgia, entre outras. É composto, atualmente, por três neuroftalmologistas (Ana Fonseca, Joana Ferreira e Isabel Jorge). Para além da avaliação clínica inerente à observação neuroftalmológica, realizam-se múltiplos exames complementares de diagnóstico para melhor caracterização da função visual, incluindo estudo dos campos visuais e da visão cromática, tomografia de coerência ótica dos discos óticos e células ganglionares da retina e exames eletrofisiológicos.
Coordenador do Departamento: Ana Cláudia Fonseca
O Gabinete de Órbita do CHULN, EPE-HSM avalia e trata as patologias que afetam a cavidade orbitária, em particular patologia inflamatória, endócrina e tumoral, trabalhando em estreita colaboração com a Endocrinologia, ORL e Neurocirurgia, assim como a Neuro-imagiologia, entre outras especialidades médicas e cirúrgicas.
