O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Santa Maria (ULSSM) e a direção do Serviço de Anatomia Patológica da ULSSM reuniram esta semana para analisar o projeto de melhoria de processos nesta área. Um plano que conta com o apoio da Roche e que em apenas meio ano de implementação apresenta já resultados muito positivos em termos de satisfação das equipas e melhoria da eficiência de procedimentos, aumentando a resposta aos utentes.
Os objetivos iniciais deste projeto lean – metodologia que visa gerir os vários recursos disponíveis, melhorando os processos, os tempos de resposta e o trabalho necessário para o conseguir – passavam desde logo por reduzir procedimentos redundantes e aumentar o trabalho de valor acrescentado das equipas da Anatomia Patológica. Profissionais de uma especialidade que responde a uma procura cada vez maior e responsável pela análise de material colhido dos doentes, fundamental para o diagnóstico em áreas como a Oncologia.
Melhorar e agilizar fluxos de amostras e pessoas; reduzir o tempo de resposta das amostras desde a chegada até à saída do resultado para os doentes e para os médicos que os seguem; e aumentar a capacidade de processamento do serviço, para garantir a resposta às necessidades da instituição são outros dos eixos estratégicos do projeto, que teve início no último trimestre de 2023. Meio ano depois, os resultados não podiam ser melhores.
“Nestes 6 meses melhorámos mais os nossos processos do que nos últimos anos”, destacaram as equipas do Serviço de Anatomia Patológica da ULSSM, dirigido por Cristina Ferreira, na apresentação realizada no Conselho de Administração. E mesmo num contexto de grandes desafios assistenciais, a equipa “tem capacidade e motivação de se reinventar e transformar”, acrescentaram os profissionais, que sublinharam ainda a comunicação e o envolvimento de todos como fatores determinantes na criação destas soluções.
Conclusões que levaram o presidente da ULS Santa Maria, Carlos das Neves Martins, a classificar este como um projeto exemplar e inspirador para toda a instituição, “demonstrando que com agilização de processos, que não passam necessariamente por investimentos financeiros avultados, se garante maior resposta aos doentes, ao mesmo tempo que se aumentam os níveis de satisfação e motivação das equipas”.
Da esq. para a dir.: Caio Bastos, médico interno do Hospital do Rim, São Paulo; José António Lopes, Diretor do Serviço de Nefrologia e Transplantação renal da ULS Santa Maria; Maria Clara Monteiro, médica interna da Universidade Federal do Rio de Janeiro; José Nuno Fonseca, nefrologista da ULSSM e responsável pela orientação do Internato de Formação Específica em Nefrologia
