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A ULS Santa Maria faz parte de 10 Redes Europeias de Referência na área da Saúde, sendo a unidade portuguesa com maior presença nestes reputados centros de investigação e tratamento de doenças raras e complexas. A ULSSM é mesmo a única instituição nacional a integrar a Joint Action Jardin, uma ação conjunta Europeia para promover o acesso atempado ao diagnóstico e aos melhores tratamentos nesta área, o que comprova a importância do trabalho realizado no campus de Santa Maria no contexto europeu.
A informação foi sublinhada nesta semana por Carla Pereira, da divisão do planeamento e qualidade da Direção Geral da Saúde (DGS), na primeira reunião das Redes Europeias de Referência (ERN, na sigla inglesa) da ULS Santa Maria, que juntou equipas multidisciplinares dos vários serviços que integram estas 10 redes.
O Presidente do Conselho de Administração, Carlos Martins, enalteceu a importância desta reunião, que permite tornar visível um projeto que está a agora a dar frutos: “Temos feito um caminho notável e que nos orgulha. Um caminho que, quando constatamos o nosso posicionamento, verificamos que é de liderança, de excelência e de grande qualidade”.
Carla Pereira, apresentou o projeto Jardin, cofinanciado pela Comissão Europeia e pelos 27 estados membros europeus, a Noruega e a Ucrânia, no qual a ULSSM assume um lugar de destaque. Trata-se de uma Joint Action cujo “objetivo principal é melhorar o acesso a cuidados especializados para pessoas com doenças raras e complexas. Colocar as pessoas que vivem com estas doenças no centro dos cuidados e garantir um percurso de cuidados claro e acessível”.
Para garantir o acompanhamento destes doentes é necessário que os cuidados integrados nestas redes funcionem de forma alinhada, pelo que o investimento em sistemas de informação e comunicação assume uma das apostas. “Será agora desenhado um programa de sistemas de informação de forma a que todos os integrantes possam ter acesso e facilitar toda a comunicação necessária”, sublinhou a responsável da DGS, para quem “a ULSSM reúne todas as condições para vir a ser uma unidade piloto deste projeto”.
O Diretor Clínico para os Cuidados Hospitalares da ULSSM, Rui Tato Marinho, salientou a importância da grande presença dos serviços da ULSSM na rede de centros de referência em Portugal, que permitiu adquirir experiência e know how para avançar para este projeto europeu. No que se refere à investigação e formação, João Eurico da Fonseca, Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e também Diretor do Serviço de Reumatologia da ULSSM, que integra duas destas redes europeias, adiantou que “houve a noção por parte dos centros de que de facto isto poderia ser importante e é importante do ponto de vista do nosso campus, da componente do ensino, investigação e clínica deste hospital”.
Parabéns a todas as equipas da ULSSM que garantem aos nossos doentes cuidados ao nível do que melhor se pratica em termos internacionais.
