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No dia 10 de outubro, o Núcleo de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica assinalou o Dia Mundial da Saúde Mental na ULS Santa Maria…
O Núcleo de Enfermagem de Reabilitação da ULS Santa Maria celebrou o Dia Nacional do Enfermeiro de Reabilitação …
O Núcleo de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica da ULSSM participou no podcast” Vozes de quem Cuida” …
O Núcleo de Enfermagem de Reabilitação da ULS Santa Maria participou, mais uma vez, com um novo episódio no “Podcast Vozes de Quem Cuida”…
A American Heart Association (AHA) e o Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC) divulgaram, em 22 de outubro de 2025…
Os doentes internados nas enfermarias do Serviço Psiquiatria e Saúde Mental da ULS Santa Maria…
Os núcleos de Enfermagem de Cuidados Gerais e Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica…
No dia 10 de outubro, o Núcleo de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica assinalou o Dia Mundial da Saúde Mental na ULS Santa Maria com iniciativas que pretenderam alertar para a importância do tema e do peso que as ações de bem-estar têm na qualidade de vida das pessoas.
Segundo a Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica Cláudia de Jesus Lameira “os Enfermeiros desempenham um papel crucial na promoção da saúde mental das pessoas em todo o ciclo da vida. O acompanhamento privilegiado e a sua presença contínua é fundamental no apoio e bem-estar da nossa sociedade. Valorizar os Enfermeiros é valorizar os cuidados de Saúde Mental de todos e para todos!”
A Enfermeira Diretora da ULSSM, Carla Ribeiro, esteve presente na sessão de abertura no Hospital de Santa Maria, onde decorreram algumas das iniciativas, e na sessão de encerramento no Hospital Pulido Valente, onde se promoveram também diversas atividades para realçar a importância da prevenção, tratamento e reabilitação.
Nos dois hospitais foi preenchido um mural em forma de cérebro, sob o tema “Colorir a mente”, em que os participantes eram convidados a escrever numa peça em forma de puzzle uma ação que lhes fizesse sentido para ajudar a promover a saúde mental e o bem-estar.
Sessões de relaxamento e de terapia do riso, também integraram as iniciativas, do HSM e do HPV, respetivamente.
Ao longo do mês de outubro, decorreram ainda outras iniciativas, abertas à participação de todos. Destaque para as tertúlias “(Re)pensar a Mente: Três conversas, três caminhos”.
Dia 14 de outubro, o tema incidiu sobre “Prevenção do Suicídio”, com a presença dos enfermeiros Especialistas Ângelo Marinho, José Carlos Santos, João Marques e a psiquiatra Nazaré Santos.
Já no dia 23 tivemos o prazer de receber Tânia Gonçalves, Sara Pópulo, Cláudia Calças, Enfermeiras especialistas com experiência em adolescência e ainda Dulce Bouça, psiquiatra, que nos falou sobre o projeto inovador no tratamento em Hospital de Dia em pessoas com “Doenças do comportamento alimentar”.
No dia 30 de outubro contamos com a presença dos seguintes enfermeiros especialistas em saúde mental: Paula Alves, Micaela Abreu, Fernando Nunes e ainda a psiquiatra Manuela Silva para uma tertúlia sobre “Reabilitação de pessoa com doença mental grave”.
O Núcleo de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica assinalou o Dia Mundial da Saúde Mental na ULS Santa Maria com iniciativas que pretendem alertar para a importância do tema e do peso que as ações de bem-estar têm na qualidade de vida das pessoas.
“Todos temos de nos consciencializar de que temos de cuidar da nossa saúde mental para podermos ajudar a cuidar dos outros. Acreditamos que é na prevenção que temos de apostar, pelo que é importante investir nesta área, de forma a podermos ajudar-nos a nós próprios para podermos prestar o melhor cuidado aos doentes”.
Cláudia de Jesus Lameira, em representação do NESMP
O Núcleo de Enfermagem de Reabilitação da ULS Santa Maria celebrou o Dia Nacional do Enfermeiro de Reabilitação, a 18 de outubro, com um conjunto de iniciativas que colocaram em evidência o compromisso destes profissionais na promoção da autonomia, funcionalidade e qualidade de vida das pessoas.
A data foi assinalada com uma manhã ativa no Parque Desportivo Municipal Eng.º Ministro dos Santos, em Mafra, que contou com cerca de 150 participantes entre profissionais de saúde e comunidade. A atividade integrou uma caminhada de 3 km e quatro estações práticas, onde foram dinamizados momentos de exercício e interação com a comunidade, promovendo a importância da reabilitação.
O objetivo foi sensibilizar a população para a importância da atividade física e da reabilitação funcional na prevenção da doença, na recuperação e na promoção de estilos de vida saudáveis. A iniciativa contou com o apoio de várias entidades locais, reforçando a ligação da ULS Santa Maria à comunidade e o papel da enfermagem de reabilitação como agente de mudança em saúde.
Simultaneamente, os Hospitais de Santa Maria e Pulido Valente acolheram o Mural do Dia Nacional do Enfermeiro de Reabilitação, uma exposição criada pelo Núcleo com o objetivo de evidenciar o contributo da enfermagem de reabilitação para a qualidade de vida da população. O mural integrou fotografias dos enfermeiros de reabilitação da ULS Santa Maria e as suas reflexões sobre a forma como cada um contribui para a melhoria dos indicadores de saúde e para o bem-estar das pessoas nos diferentes contextos de cuidados.
Estas atividades refletem o espírito de equipa, a inovação clínica e o comprometimento humano que caracterizam a enfermagem de reabilitação, contribuindo para uma saúde mais inclusiva, participativa e centrada na pessoa.
“Esta iniciativa é um excelente exemplo do dinamismo e da dedicação dos nossos profissionais de enfermagem de reabilitação”, sublinhou a Srª. Enfª. Carla Martins, Enfermeira Diretora da ULS Santa Maria.
Ver mais em:
Celso Pasadas
Enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica
Terapeuta de Referência da consulta externa de psiquiatria da ULSSM
O Núcleo de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica da ULSSM participou no podcast” Vozes de quem Cuida” com o tema Atividade de Acompanhamento e Monitorização das pessoas com doença mental grave, com o convidado Celso Pasadas, Enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica a exercer a atividade Terapeutas de Referência da consulta externa de psiquiatria da ULSSM desde 2012.
O programa de acompanhamento já assiste dezenas de pacientes em situação de vulnerabilidade. As ações de acompanhamento e monitorização de pessoas com doença mental grave têm como foco a promoção da estabilidade clínica, prevenção de recaídas e inclusão social. A iniciativa é conduzida por equipas multidisciplinares de saúde mental.
O programa visa garantir uma intervenção contínua e personalizada, especialmente para pessoas com quadros como esquizofrenia, transtorno bipolar e outras patologias severas que requerem cuidados prolongados.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), estima-se que cerca de 1% da população sofre de formas graves de doença mental, sendo essencial a sua integração em programas de monitorização regular para evitar hospitalizações frequentes, episódios de crise e isolamento social.
“O nosso objetivo é acompanhar o utente no seu contexto de vida, seja em casa, no trabalho ou na comunidade, garantindo suporte especializado e psicossocial permanente”, explica Celso Pasadas, Enfermeiro ESMP.
O modelo inclui visitas domiciliárias, apoio telefónico permanente, planos terapêuticos individualizados e articulação com serviços sociais e familiares. Além disso, a monitorização também permite identificar precocemente sinais de descompensação e ajustar a medicação ou a abordagem terapêutica conforme necessário.
Para os especialistas, este tipo de acompanhamento reduz significativamente o número de internamentos involuntários e melhora a qualidade de vida dos pacientes, promovendo uma abordagem mais humanizada e eficaz do tratamento em saúde mental.
Oiça os episódios completos no Spotify em: Vozes de Quem Cuida
Vera Fonseca
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação
O Núcleo de Enfermagem de Reabilitação da ULS Santa Maria participou, mais uma vez, com um novo episódio no “Podcast Vozes de Quem Cuida”, sendo este dedicado a um tema essencial, mas ainda pouco explorado: a reabilitação do pavimento pélvico.
Neste episódio, contamos com a participação da Enf.ª Vera Fonseca, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação, que partilha a sua experiência e conhecimento sobre esta área em constante desenvolvimento. A conversa convida à reflexão sobre um problema que afeta milhares de pessoas, mas que continua subdiagnosticado e subvalorizado – as disfunções pélvicas, como a incontinência urinária e fecal.
Muitas pessoas vivem com estas condições em silêncio e constrangimento, frequentemente por vergonha, falta de informação ou dificuldades no acesso a profissionais especializados. A Enf.ª Vera Fonseca sublinha que a reabilitação do pavimento pélvico pode ter um impacto profundo na qualidade de vida, promovendo autonomia, autoestima e bem-estar.
Durante o episódio, são abordadas as principais estratégias de avaliação, prevenção e intervenção, o papel do enfermeiro de reabilitação na capacitação da pessoa e a importância da educação para a saúde neste contexto. A conversa reforça ainda a necessidade de dar visibilidade a este tema e de desmistificar tabus que ainda persistem na sociedade.
Oiça os episódios completos no Spotify em: Vozes de Quem Cuida
A American Heart Association (AHA) e o Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC) divulgaram, em 22 de outubro de 2025, as novas diretrizes internacionais de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Suporte Avançado de Vida (ACLS), durante o congresso europeu em Roterdão, nos Países Baixos. As atualizações trazem mudanças significativas que impactam diretamente a prática de enfermagem em contextos hospitalares e pré-hospitalares.
As recomendações do European Resuscitation Council Guidelines 2025 Executive Summary (Greif et al., 2025) reforçam que a qualidade da RCP continua a ser determinante para a sobrevivência. As compressões devem ter profundidade entre 5 e 6 cm e frequência de 100 a 120 por minuto, com interrupções inferiores a 10 segundos. O uso de dispositivos de feedback em tempo real é fortemente encorajado, permitindo que os enfermeiros monitorizem e ajustem a eficácia das compressões durante a reanimação.
O ERC introduz ainda o conceito de “Systems Saving Lives”, destacando que formação contínua, comunicação eficaz e treino interprofissional são tão essenciais quanto a técnica. Nesse contexto, a enfermagem assume um papel central na liderança de equipas, organização de simulações clínicas e participação em auditorias e debriefings, promovendo uma cultura de melhoria contínua.
O documento também aborda situações especiais, na abordagem à obstrução da via aérea — com novas recomendações para adultos, crianças e lactentes — e na resposta a PCR associadas a overdose induzida por opioides. Essas mudanças reforçam a necessidade de rever protocolos institucionais e de garantir que os profissionais de enfermagem estejam treinados em técnicas adaptadas à idade e à condição clínica da pessoa assistida.
Finalmente, as diretrizes reforçam a necessidade de sistemas inclusivos e adaptáveis, adequados a diferentes níveis de recursos, mantendo a equidade na resposta. Conforme destaca Greif et al. (2025), o sucesso da ressuscitação depende de “equipas preparadas, liderança clara e prática sustentada em evidência” — pilares nos quais a enfermagem se afirma como eixo estratégico na resposta às emergências cardiovasculares.
Os documentos consolidados estão disponíveis em vários formatos, incluindo versões resumidas para profissionais de saúde.
Consulte os documentos em:
https://www.erc.edu/science-research/guidelines/guidelines-2025/guidelines-2025-english/
Os doentes internados nas enfermarias do Serviço Psiquiatria e Saúde Mental da ULS Santa Maria têm desde outubro um espaço verde apropriado, delimitado e exclusivo, para contacto com o meio exterior, com um percurso de acesso delineado, visando a segurança, privacidade e dignidade que as boas-práticas nesta área exigem. Um projeto aprovado pelo atual Conselho de Administração, presidido pelo Dr. Carlos das Neves Martins Neves, que de forma inédita concedeu à Capelania da ULSSM, em julho de 2025, o direito de advogar pelo doente internado.
A necessidade de definir uma intervenção local, que proporcionasse espaço de contacto com a natureza, delimitado, com o mínimo de exposição ao público, com características de tranquilidade e de segurança, de forma a mitigar riscos, e em simultâneo fosse próximo de uma estrutura para desempenho de competências intersociais e promotoras de sentimento de inclusão, era aguardada desde 1960. A existência de um circuito pedonal conhecedor de todos profissionais, em que na sua extensão sejam minimizados os constrangimentos ao público, está patente na planta de Hermann Distel, arquiteto de Hospital Santa Maria (1950) e atualmente nas Guidelines Europeias para Promoção de Saúde Mental os doentes internados na Psiquiatria e Saúde Mental.
De forma a potenciar os recursos existentes, os direitos destas pessoas e seus familiares e proporcionar a defesa da sua dignidade, a Capelania propôs um espaço e seu design e a uniformização de um circuito pedonal até lá.
O Conselho de Administração, no contexto da estratégia para a Humanização de Cuidados e para Cuidados Centrados na Pessoa, aprovou esta intervenção, reconhecendo a importância na operacionalização deste jardim terapêutico. Neste ano de Jubileu da Esperança, foi ímpar a participação proativa de todas as entidades que integraram a sua concretização. Destaca-se a harmonização de Valores atribuídos no acrónimo (VALTER), pelo Diretor de Serviço a este Healing Environment, dotado de um implícito desejo de mudança de vida de doentes, em que a prescrição de natureza passa a ser uma realidade, devidamente acompanhada, vigiada e em condições de segurança, utilizando os recursos disponíveis, com as melhores estratégias possíveis. Face à privacidade e sigilo, os doentes fizeram-se presentes na sua escrita expressiva e nas nomeações que queriam ver atribuídas. Sem saberem, todos intervenientes e ambas as equipas dos serviços respetivos foram peregrinos de esperança no alcance deste incremento que vai de “encontro aos direitos e melhores práticas essenciais à recuperação”. A partir de 27 outubro 2025, foi inaugurado e formalmente entregue aos Doentes e Profissionais dos Serviços de Internamento Psiquiatria, o Espaço VALTER – representados pelo Prof. Dr. Luís Câmara Pestana, Srª Enfª Gestora Palmira Carvalho e Srª Enfª Gestora Manuela Cordeiro.
Os núcleos de Enfermagem de Cuidados Gerais e Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica juntaram-se para realizar nos dias 6 e 7 de novembro as Jornadas da Comunicação da ULSSM intituladas “Dar Voz à Saúde – Comunicar para Cuidar”. Este evento teve como objetivo principal promover a reflexão e partilha de conhecimentos sobre os desafios e estratégias comunicacionais no âmbito dos contextos de saúde.
No primeiro dia, realizaram-se dois workshop’s no Edifício Egas Moniz, com a participação de 29 profissionais de diversas áreas. As sessões abordaram aspetos fundamentais do desenvolvimento de competências comunicacionais essenciais à implementação de intervenções em contextos de cuidados de saúde, com enfoque na melhoria permanente da prestação de cuidados.
O Workshop de Entrevista Motivacional: Comunicação na Educação Terapêutica para a Capacitação da Pessoa, dinamizado pela Enfermeira Dulce do Ó, da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, iniciou-se com a mobilização de conhecimentos teóricos sobre a entrevista motivacional, permitindo aos participantes desenvolver competências e consolidar saberes nesta área, possibilitando posteriormente a sua aplicação em exercícios de role play, estimulando a reflexão sobre as principais barreiras e estratégias na implementação dos processos inerentes à entrevista motivacional.
O segundo Workshop foi dedicado ao tema Comunicação de Más Notícias, conduzido pela Dr.ª Alexandra Coelho, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e associação InLuto, e pela Enfermeira Amélia Matos, da Unidade Multidisciplinar de Dor e Unidade de Medicina Paliativa da ULSSM. As formadoras deram um contributo valioso ao abordar fundamentos teóricos, incluindo modelos estruturados de comunicação de más notícias, e ao promover o desenvolvimento de competências de comunicação verbal e não verbal. A implementação de dinâmicas foi favorecedora à aquisição de conhecimentos e competências no que concerne a estratégias de empatia, escuta ativa e gestão de reações emocionais, promovendo a reflexão acerca de próprios sentimentos e limites ao lidar com más notícias.
O segundo dia das jornadas decorreu no Auditório da Escola de Enfermagem de Lisboa (ESEL) – Pólo Calouste Gulbenkian. A sessão de abertura contou com a presença da Srª Enfª Diretora Carla Martins, a Profª Drª Patrícia Silva Pereira da ESEL e o Enfº Ângelo Marinho em representação da Ordem dos Enfermeiros.
Durante o período da manhã, na primeira mesa, intitulada Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida, contou com a participação da Enfª Tânia Franco da USF D. João V e da Educadora Bárbara Pina da Câmara, ambas da ULSSM, que abordaram a importância da comunicação em pediatria, destacando os desafios e estratégias complementares a adotar no contexto da criança. Na mesma mesa as Enfermeiras Fátima Azambujo e Carlota Fernandes, também da ULSSM, divulgaram trabalho desenvolvido em parceria na transição de cuidados na consulta de Fibrose Quística, implementado na instituição.
Na mesa 2, dedicada ao tema Inovação e Tecnologia, a Enfermeira Salomé Salvado, da ULS Loures Odivelas, partilhou a sua experiência quanto à aplicabilidade dos sistemas de comunicação remota no seu contexto de prestação de cuidados. Seguiu-se a intervenção da Enfermeira Jani Ferreira, da nossa ULS, que apresentou o trabalho desenvolvido no Serviço de Medicina Intensiva, centrado na utilização da comunicação aumentativa em doentes em situação de especial complexidade. Posteriormente, a Enfermeira Cristina Araújo, também da nossa instituição, deu o seu contributo ao demonstrar a sua experiência com o desenvolvimento da consulta telefónica nos doentes com esclerose múltipla, referindo a sua aplicação, registos e indicadores de avaliação. Por fim, foi destacada a relevância da inteligência artificial na prática clínica, com a implementação da aplicação “Speak to Text”, atualmente em fase teste de desenvolvimento em alguns serviços da nossa instituição.
A última mesa da manhã, dedicada ao tema Comunicação entre Profissionais, contou com a intervenção do Enfermeiro Ruben Cardoso, da ULSSM, pioneiro no que concerne à transição de registos para suporte digital, que partilhou o seu percurso na instituição e destacou perspetivas futuras da transformação digital. Em seguida, o Enfermeiro André Martins apresentou o projeto em desenvolvimento pelo grupo de trabalho do ISBAR na nossa ULS, sublinhado a sua relevância na promoção da segurança do doente e na melhoria contínua da qualidade dos cuidados, encerrando, assim, o período da manhã.
O reinício das Jornadas no período da tarde deu-se com a abertura da mesa 4, subordinada ao tema Estratégias da Comunicação. A Dr.ª Tânia Gaspar da Universidade Lusófona, destacou o trabalho que tem desenvolvido ao nível da promoção de ambientes saudáveis em contexto laboral, através Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis, evidenciando estratégias favorecedoras destes desejáveis ambientes. Seguiu-se a intervenção do professor Juan Ambrósio da Universidade Católica Portuguesa, que abordou o poder do empalavramento e a importância da escuta ativa como importantes ferramentas essenciais da comunicação no que diz respeito ao cuidar do utente em ambientes desafiadores e complexos. Por fim, a Enfermeira Anabela Namora da ULS São José, trouxe-nos a sua experiência do projeto que desenvolve num contexto de grande diversidade cultural, destacando mecanismos e estratégias comunicacionais utilizados para promover o bem-estar e a melhoria dos cuidados prestados a todos a quem presta cuidados.
Para encerrar as Jornadas, a mesa Comunicação em Situações Difíceis contou com a preleção da Enfermeira Ana Rebotim, da ULSSM, que abordou as barreiras à comunicação de más notícias, articulando com estratégias práticas para utilização no contexto diário de prestação de cuidados. O Professor Doutor Francisco Abecasis, da nossa ULS, partilhou a sua vasta experiência na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, destacando aspetos comunicacionais em situações de incerteza e os modelos de adequação à transmissão de más notícias, encerrando assim um dia repleto de partilhas enriquecedoras e reflexão.
A sessão de encerramento contou com a presença da Enfermeira Diretora Carla Martins, Enfermeira Adjunta Zélia Soares, Enfermeira Helena Laginha, bem como das Coordenadoras dos núcleos dinamizadores das Jornadas.
Acreditamos que estas jornadas constituíram uma mais-valia, promovendo a partilha de conhecimentos, experiências e boas práticas. Permitiram refletir sobre a importância da comunicação e fomentaram o desenvolvimento de competências essenciais que fortalecem a qualidade e o impacto das intervenções em saúde na nossa ULS.
Ana Dias, em representação do NECG e NESIP