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A Unidade de Hospitalização Domiciliaria (UHD) da Unidade Local de Saúde Santa Maria (ULSSM) celebrou esta semana quatro anos de funcionamento. Iniciou atividade com 6 camas, recebeu o primeiro doente a 12 de fevereiro de 2020 e tem atualmente o dobro de vagas, 12.
As equipas de médicos e enfermeiros desta Unidade nunca estiveram paradas, nem mesmo durante a pandemia, tendo acompanhado nestes 4 anos 675 doentes num contexto de maior proximidade e conforto para com os utentes e suas famílias, libertando vagas nos internamentos dos Hospitais de Santa Maria e Pulido Valente.
Os dados foram avançados pela coordenadora da UHD, Teresa Rodrigues, numa sessão realizada no Hospital Universitário de Santa Maria que contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da ULSSM, Carlos das Neves Martins, do Diretor Clínico dos Cuidados Hospitalares, Rui Tato Marinho, e da Enfermeira Diretora, Carla Martins Ribeiro, entre muitos outros profissionais de saúde.
O Presidente do Conselho de Administração felicitou a Unidade pelo excelente trabalho desenvolvido e anunciou que, no prazo de três meses, a UHD irá converter-se num Serviço e o mesmo ficará sob a dependência do Conselho de Administração. Lançou um desafio aos presentes, o de tornar a unidade um Centro de Responsabilidade Integrada (CRI), com 30 camas, mais do dobro das que agora tem.
O Presidente do Conselho de Administração assumiu o compromisso de investimento não só na organização da Hospitalização Domiciliária da ULSSM, mas sobretudo em recursos humanos qualificados, novas instalações, mais equipamentos e novas viaturas dedicadas a esta incontornável missão de proximidade.
Só em 2023, a Unidade fez 3 129 visitas a domicílios, num total de 20 000 quilómetros, mas desde que iniciou a sua atividade, foram quase 10 600 as visitas domiciliárias realizadas pelos 3 médicos e 5 enfermeiros que integram a UHD da ULSSM.
A hospitalização domiciliária é um modelo de assistência hospitalar em alternativa ao internamento convencional. Presta cuidados de saúde diferenciados e com complexidade a doentes com doença aguda ou crónica agudizada no seu domicílio, mas que estejam estáveis clinicamente e tenham condições de habitabilidade.