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Sabia que a anestesia tem implicações relevantes em termos de sustentabilidade ambiental? A opção anestesia inalatória ou endovenosa é tema de discussão entre os anestesiologistas?
E que 25 escolas médicas de toda a Europa assinaram um documento para adaptar a prática médica à sustentabilidade ambiental?
Estas e outras preocupações com o impacto dos cuidados de saúde no ambiente levaram os Médicos Internos do Serviço de Anestesiologia da ULS Santa Maria e a Clínica Universitária da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa a organizar nesta quarta-feira, 16 de Outubro, o Fórum Sustentabilidade Ambiental em Anestesiologia, evento que marcou a celebração do Dia Mundial da Anestesiologia na ULSSM.
Com um programa que abordou temas como o impacto ambiental das novas tecnologias em saúde ou a responsabilidade ecológica na prática anestésica, do Fórum resultam ainda propostas a serem analisadas pelo Conselho de Administração, como assumiu o Presidente da ULSSM.
“Vamos estabelecer um cronograma para concretizar as propostas que saírem do Fórum”, afirmou Carlos das Neves Martins na abertura dos trabalhos, onde lembrou o carácter inovador da ULS Santa Maria enquanto green hospital “com o maior parque fotovoltaico e central térmica do setor público”. Condições que levarão a uma candidatura do Hospital de Santa Maria à certificação ambiental a nível europeu no próximo ano.
O dia foi concluído com a plantação de uma árvore no campus de Santa Maria, “gesto simbólico com que os Médicos Internos quiseram marcar esta data e a realização deste Fórum”, sublinhou o Diretor do Serviço de Anestesiologia e Regente da Clínica Universitária de Anestesiologia e Reanimação, Lucindo Ormonde.