Os resultados foram apresentados por Inês Pinto, autora do estudo e médica interna de especialidade do SMI, numa sessão clínica realizada no Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução e a convite do seu diretor, Alexandre Valentim Lourenço. Evento que, além da presença das equipas da área materno-infantil e da Medicina Intensiva (serviço dirigido por João Miguel Ribeiro), contou também com a presença de Filipa Lança, Anestesiologista responsável pela Sala de Partos. O Serviço de Anestesiologia, dirigido por Lucindo Ormonde, conta com equipas sempre em presença física no bloco de partos, que completam uma triangulação multidisciplinar elogiada pelos resultados em saúde alcançados.
Pré-eclâmpsia, eclâmpsia, Síndrome de HELLP – caracterizado pela destruição das hemácias, aumento das enzimas do fígado e diminuição da quantidade de plaquetas no sangue -, hemorragias pós-parto ou sépsis foram os diagnósticos dominantes avaliados neste estudo coordenado pelo intensivista Gustavo Jesus. Sem deixar de referir as duas situações complexas associadas à manutenção de doentes grávidas sobre técnica de circulação extracorporal ECMO.
Estas foram as complicações mais comuns entre os 102 internamentos registados na Medicina Intensiva de Santa Maria entre Janeiro de 2012 e Janeiro de 2023, mostra o estudo. Entre os principais fatores de risco contam-se a idade da mãe, a falta de seguimento durante a gravidez e doenças de base.
Cerca de um terço das grávidas internadas no SMI neste período necessitou de ventilação invasiva, um preditor de internamento mais prolongado. Isto apesar de, em média, os internamentos em unidade de cuidados intensivos terem durado 2,5 dias, o que aliado à ausência de mortes maternas mostra a qualidade dos cuidados das equipas do Hospital Universitário de Santa Maria.
“Esta análise mostra que há uma cooperação que está certa entre serviços da ULSSM, neste caso em particular entre o Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, as equipas da Medicina Intensiva e a Anestesiologia”, destacou Gustavo Jesus. Uma evidência de que a ULSSM está devidamente preparada para responder a situações de elevado risco e complexidade clínica envolvendo doentes grávidas, “tendo as condições organizacionais e tecnológicas para se constituir como centro de referência neste domínio”, salienta João Miguel Ribeiro, Diretor do Serviço de Medicina Intensiva.
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