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O Serviço de Imunoalergologia da ULS Santa Maria realizou na última semana a 5ª Reunião de Doentes com Angiodema Hereditário, evento que marcou o arranque das iniciativas do Dia Mundial do Angioedema Hereditário, que se assinala nesta sexta-feira, 16 de Maio.
O Hospital de Santa Maria recebeu assim utentes e familiares, de um universo total de cerca de 150 doentes seguidos pela ULSSM, para partilha de experiências com as equipas clínicas.
Elisa Pedro, Diretora do Serviço de Imunoalergologia, destacou que hoje existe “muito melhor conhecimento da doença, pelo que temos melhores diagnósticos, para que todos tenham uma melhor qualidade de vida”. Já Manuel Branco Ferreira, especialista do serviço e Diretor da Clínica Universitária de Imunoalergologia, destacou a prestação de “uma assistência altamente diferenciada, quer a adultos, como a crianças, estando na vanguarda das recomendações Europeias e Mundiais ao nível do tratamento e controlo da doença, o que permite às pessoas manterem uma vida normal”.
O Dia Mundial do Angioedema Hereditário assinala-se este ano sob o tema “Many Faces one Family” / “Muitas Faces uma Família”. Para Inês Pessoa, Presidente da Associação de Doentes com Angiodema – ADAH, a reunião realizada em Santa Maria representou “uma excelente oportunidade de ouvir os médicos que melhor conhecem a nossa doença, mas também uma oportunidade para os médicos nos ouvirem”.
O que é o Angioedema Hereditário?
Trata-se de uma doença genética rara que se manifesta por crises recorrentes de angioedema (inchaço) podendo ter várias localizações, provocada maioritariamente por uma deficiência de C1 inibidor, e que afeta em Portugal cerca de 200 a 300 pessoas. As crises agudas devem ser rapidamente tratadas com fármacos específicos administrados pelo próprio doente ou cuidador logo no início da crise. Existem ainda tratamentos profiláticos.
