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Dezenas de profissionais e amigos do Pulido Valente celebraram nesta sexta-feira o 48.° aniversário do Hospital, data marcante para o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, como sublinhou a sua presidente durante a cerimónia de entrega das medalhas aos 24 profissionais do HPV que cumprem este ano 25 anos de dedicação à instituição. “Porque nunca nos esquecemos que o CHULN tem dois pólos, e ambos asseguram a tripla função deste Centro Hospitalar: assistência, investigação e ensino”.
O plátano secular em frente ao edifício D. Carlos serviu de palco para a festa coordenada pela Direção de Enfermagem, com uma exposição de pósteres das equipas, e de anfiteatro natural para uma plateia que ouviu Ana Paula Martins anunciar o lançamento do prémio Francisco Pulido Valente, organizado em conjunto com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar.
Um momento de partilha, com uma homenagem especial a Maria Jorge Nogueira da Rocha, presidente da Liga dos Amigos do Hospital Pulido Valente, “símbolo da liberdade de pensar e agir, do Serviço aos outros, da humanização”, como frisou a presidente do Conselho de Administração.
Humanização, a aposta que não pode falhar
“O Hospital Pulido Valente (HPV) está mais vivo que nunca. Vamos alargar no HPV a oferta de cuidados paliativos, vamos ter uma Pneumologia cada vez mais forte, um novo internamento de Pedopsiquiatria, prestes a inaugurar. Aqui temos e teremos a Unidade de AVC, o maior pólo de hospital de dia do CHULN, a maior unidade de Cirurgia de Ambulatório”.
Durante o seu discurso, a presidente do CHULN elencou as prioridades do plano estratégico para os próximos três anos: do modelo de reorganização dos serviços, orientado pela governação clínica, até à ligação “virtuosa entre a assistência, ensino e investigação”; até à definição de um plano diretor de instalações e equipamentos que sirva o processo de governação clínica e a uma gestão de serviços cada vez mais autónomos, que valorizem a produção científica, a mobilidade para projetos internacionais ou de solidariedade social.
“E o mais importante”, concluiu Ana Paula Martins, “a humanização para os nossos doentes e profissionais. Não podemos falhar aqui. Temos de lhes garantir a empatia e o carinho”.